Pelo segundo ano, o bloco da Lisa arrastou centenas de foliões para o bairro da Mooca em São Paulo no último domingo (19). O evento carnavalesco aconteceu entre a Rua Catarina Braida e a Av. Cassandoca e foi um sucesso.
O bloco é organizado pela Lipa Comunicação, produtora responsável pela carreira da Lisa Gomes e de outros artistas. O organizador e diretor de tv, Paulo Roberto, comentou sobre as dificuldades em realizar o bloco este ano:
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"Foi complicado fazer o evento devido a patrocínio e parcerias, mas conseguimos traçar metas e objetivos diferentes e conseguimos. Em 2020, erramos em algumas coisas e este ano tivemos cautela para que tudo saísse perfeito e a prova foi a multidão nas ruas", explica.
A concentração do Bloco da Lisa aconteceu no Bello Bar Mooca, onde os foliões puderam aproveitar variedades de espetinhos e bebidas:
"Tivemos que mudar a logística do bar, carnaval exige mais atenção e cuidado com os clientes e pra gente foi um prazer ter recebido os foliões da Lisa. O sucesso é merecido e a nossa parceria foi maravilhosa", comemora Ricardo, um dos sócios do estabelecimento.
Rita Cadillac marcou presença e foi coroada Rainha do Bloco pelo segundo ano:
"Amo a Lisa, admiro muito o trabalho dela e sei do carinho e respeito que ela tem por mim. Se ela diz que sou rainha, serei e cumprirei meu reinado com muita alegria", brinca a ex-chacrete.
Outros famosos também passaram por lá, o ex-bbb Ronan Oliveira, ex-fazenda Aritana Maroni, a ex-Masterchef Imaculada So, os influenciadores gêmeos Anthony e Rodolph Domingues, a repórter do Tv Fama Fernanda Siccherolli e as cantoras Ana Dutra e Lorena Alexandre responsáveis pelos shows no Trio Elétrico e na dispersão que aconteceu no Bello Bar Mooca.
Lisa Gomes
Lisa Gomes é repórter do TV Fama há 10 anos e a primeira transexual a comandar um bloco de Carnaval com seu nome em São Paulo. Pelas redes sociais a jornalista falou da dificuldade em colocar um bloco na rua:
"O meu domingo foi de ansiedade e expectativa para saber se o público da Mooca iria me prestigiar. Este ano foi muito difícil produzir o bloco, não tínhamos tantos recursos. QWuestões burocráticas impediam o bloco sair. De um lado Paulo Roberto (meu marido) tentando solucionar os problemas, do outro, os amigos tentando ajudar e eu na correria de sempre. Enfim, os anjos apareceram e foram muitos para mostrar que é possível uma mulher transexual ter um Bloco de Carnaval num bairro tradicional da maior cidade desse país. Obrigada, Bello Bar Mooca, Hotel Chilli, Grupo ZA Serviços, Grupo Futura Engenharia e a B1 Bet".