Um encontro lindo aconteceu na quadra da escola de samba Salgueiro no dia 16/12. A escola convidou a Mocidade Independente de Padre Miguel e, diante de tanta violência na cidade maravilhosa, vimos o presidente Andre Vaz e o vice-presidente da Mocidade Luiz Claudio em plena troca de gentileza, mostrando as comunidades o verdadeiro sentido da paz, mesmo que concorrentes. Em um momento delicado que a cidade atravessa em relação à violência, temos aí o samba mostrando que é possível convivermos em harmonia.
Se o Salgueiro em seu samba-enredo defende o povo originário, a Mocidade traz a fruta nativa do nosso país, o caju. Ambos os sambas preciosíssimos, prometendo um show de brasilidade.
O diretor cultural, Marcelo Pires, não se negou a falar sobre o samba da escola, que sintetiza a real situação do indígena e sua resistência. Em um momento onde se discute o Marco Temporal, a escola de samba se posiciona sem receios de sua posição, que sabemos ser assertiva.
á a Mocidade, mergulhou no caju, trazendo um efeito cultural belíssimo, com cores fortes em suas camisas, que nos remete a Carmen Miranda e ao estilo sonoro do grande Alceu Valença, que maravilha.
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Se depender das escolas, o Brasil será cantado como nunca em 2024 na Apoteose do samba.