O nosso Bate-Papo Com desta semana é com o simpático Gualdino Galixto que conheci este ano, no Programa da Sonia Monte, na Rádio Pop Rio Fm, onde participo todas as Quintas-feiras. Recebi de suas mãos 2 dos seus livros: “Kpsue” e “Palavras Jogadas Ao Vento” e gostei muito do que li. No próximo dia 15 de Dezembro, Gualdino fará o lançamento de seu novo livro Brancas Lembranças da Minha Aldeia, no CIB, em Copacabana. Certamente será um sucesso.
João Luiz Azevedo: Fale-me de você... De onde você é? O que fez e faz na vida?
Gualdino Calixto: Eu sou carioca, nascido em Botafogo – Rio De Janeiro. Fui para Portugal aos cinco anos, retornando para o Brasil aos 15 anos. Aqui fiz meus cursos universitários. Sou advogado, Administrador De Empresas, Professor, Ator, Escritor e, dizem que, Poeta.
JLA: Quantos e quais livros você já lançou?
GC: Já lancei 4 livros:
- “Silvas & Valados” – Poesia – 2005;
- “Ninhos Vazios” – Poesia – 2006;
- “Kpsue” (Manual De Reflexões e Lembranças) – Prosa e Versos – 2009;
- “Palavras Jogadas Ao Vento” – Prosa e Versos – 2013;
- Lançamento do meu quinto livro, “Brancas Lembranças da Minha Aldeia” - Prosa e versos - em 15/12/2015.
Nota - Participação com três poemas no livro da Antologia Comemorativa do II Encontro de Poetas Da Língua Portuguesa – Entre o Samba e o Fado e a Poesia - 2015.
JLA: Onde você encontra inspiração para seus poemas e seus livros?
GC: Nas vivências do meu dia-a-dia (filas de supermercados, shoppingS, bares com amigos, passeando nas ruas e avenidas, etc). Nos momentos de reflexão e experiências de vida.
JLA: Fale de seu próximo livro “Brancas Lembranças da Minha Aldeia”.
GC: Recordações da infância e juventude vivenciadas numa aldeia portuguesa.
JLA: É um livro de recordações?
GC: Sim. Nele recordo momentos infantis mostrando a criança que ainda vive dentro de mim, apesar dos meus 74 anos.
JLA: Já pensa em lançar um próximo livro?
GC: Sim. De poesia ou romance. Sendo que dois de poesia já estão prontos para sair do forno e o de romance, os personagens já estão ganhando vida e me deixando maluco com suas exigências e cobranças diárias, pois já querem ter vida própria como se já fossem reais.
JLA: Quais são os temas mais recorrentes em seus livros?
GC: Experiências de vida retratadas em contos, versos e poesia.
JLA: Como você vê a sua literatura?
GC: Vejo-a como reflexão de um homem que ama e adora viver, como se fosse um filme, porque a vida é bela.
JLA: Inspira-se em alguém?
GC: Sim, nos escritores e poetas portugueses e brasileiros de ontem, de hoje ou até do meu discernimento humano.
JLA: Quem você gostaria que lesse seu livro e fizesse uma critica elogiosa?
GC: De um bom leitor que saiba entender o universo dos escritores solitários.
JLA: Para quem você daria seu livro?
GC: Para um peregrino da rua que me disse um dia: eu sou o poeta das sarjetas.
JLA: Quem você não quer que leia seus livros?
GC: Eu quero que todos possam ler meus livros, porque sei que ainda posso resgatar vidas perdidas com as minhas mensagens de otimismo, reflexão, e com muito amém.
JLA: Você vai muito ao teatro, já pensou em encenar seus versos no teatro?
GC: Sim. Eu participo de tertúlias poéticas e também vou muito ao teatro. Tenho peças escritas:
- “Três Mulheres Negras” – 2006 -premiada pelo SATED – em quinto lugar - em 2014;
- “Hora Da Decisão” – 2007;
- “Conversadeira” – 2008;
- “Tomando Chá Nas Tardes De outono” – 2009 - premiada pelo SATED em oitavo lugar - em 2014;
- “Homens Pássaros” - 2013.
JLA: Planos futuros?
GC: Continuar escrevendo porque escrever me dá vida. Conforme o verso abaixo:
"Ser poeta/escritor é ter certeza
Ter o culto da beleza,
Da justiça, da razão
É ter na alma um altar
E aos outros poder dar
Pedacinhos do coração".
Obrigado!!!