De: Luiz Carlos Lourenço, Fotos de Daniel Marques
Na terça-feira gorda, os cinco dias de duração do Rio Carnaval 2016 finalmente terminam com pompas e circunstância terminam no Scala Baile Gay, com muito luxo, cobertura internacional e convidados do mundo inteiro dançando e se divertindo num tom febril.
O evento faz jus à reputação do Rio de Janeiro em ser a cidade mais tolerante do mundo, acolhendo e encorajando a todas as pessoas com estilo alternativo de viver e ver a vida. E justamente por isso, lá estavam jornalistas de destaque, como a equipe do The New York Times, cinegrafistas de Roma e de outras cidades da Italia e a presença de um dos mais renomados fotógrafos brasileiros, Frederico Mendes, que participou do baile com uma missão especial: fazer um ensaio com a diva Gazelle Paulo, que veio especialmente de Nova York pra curtir o Scala Gay.
Difícil não dizer quem estava lá, numa "melange" de total harmonia. Gays, lésbicas, bissexuais, travestis, transexuais, drag queens e simpatizantes de todos os cantos do mundo, que vieram ao Rio para comemorar o Carnaval se divertiram à valer no baile do Scala.
A propósito, os gays, principalmente no Rio de Janeiro, podem ser vistos todos os dias, com toda sua glória no Metrô, nas praias da zona sul, ao redor dos carros alegóricos nos desfiles, parando o transito nas festas de rua, nas bandas, mas todos eles ficam aguardando o grande momento do baile de terça feira. E o alvo especial é o Baile Scala Gay. Durante mais de 25 anos, este tem sido o seu principal evento.
Alguns optam por ser maravilhosamente montados, com detalhes intrincados e outros preferem assistir o baile, ou melhor, ser assistido, expondo o máximo possível. Seja qual for a abordagem, esta é uma ocasião para rainhas de estar lá. Ser a melhor rainha exige a atenção de todos ao redor e este ano o destaque ficou por conta de Rogéria, que recebeu a faixa de Milton Cunha e de Eula Rocha, ao lado de Adele Fátima e Luiz Carlos Lourenço. Numa segunda entrada, o diretor do Scala Rio Milton Cunha, chamou ao palco para receber as homenagens a bela mulata Layla Riker, já consagrada como Musa da Turma OK 2015 e, desde ontem, oficialmente escolhida com Musa do Scala Gay.
O Scala é um dos clubes noturno mais conhecidos do Rio de Janeiro. Mudou-se para o Centro em 2010, ao lado do Teatro Municipal, e aumentou significativamente de tamanho. Possui três salões com uma superfície total de 3.000 metros quadrados e capacidade para 2.000.
Como o Scala tornou-se um símbolo do Carnaval, devido aos bailes eletrizantes e sensacionais que ele organiza durante os dias de Carnaval, o fotógrafo Daniel Marques montou no camarote vip Premium, um estúdio fotográfico onde ele poderia clicar os artistas presentes e os foliões em geral.